Devido à recessão econômica, o número de empresas submetidas a um processo de reestruturação vem aumentando. O motivo? Sanear finanças, renegociar dívidas e, com isso, possibilitar a sobrevida da companhia dentro do mercado.
Dados da Serasa Experian mostram que, em 2015, os pedidos de recuperação judicial de empresas subiram 55,4% em relação ao ano anterior. E a expectativa do mercado é de que esse número cresça ainda mais em 2016.
Perfil das empresas em reestruturação
Segundo o DCI – Diário Comércio Indústria & Serviços, “a maior parte das empresas que buscam assistência para reestruturação é composta por empresas familiares de médio ou grande porte, sobretudo do setor industrial”.
Do diagnóstico à aceitação, é preciso agir com rapidez
Uma analogia muito utilizada pelo mercado para os casos de negócios em grave estado de saúde financeira é a de paciente/empresa que, para continuar viva precisa passar por um tratamento com as medicações – decisões – adequadas.
Para tanto que a classificação abaixo, feita pela psiquiatra Elisabeth Kubler- Ross, traz os cinco Estágios do Luto pelos quais os donos ou executivos das empresas passam até a aceitação. Confira abaixo!
1. Negação: “Não é possível que isso tenha acontecido com os meus negócios!”.
2. Raiva: “Por que a minha empresa? Não é justo!”.
3. Negociação: “Por quanto tempo posso adiar a busca por uma solução?”.
4. Depressão: “Estou triste, não tenho mais ânimo para trabalhar”.
5. Aceitação: “A vida continua”.
Mas pode haver uma boa notícia nisso tudo: tomando decisões rápidas, de modo que se vá do estágio 1 direto ao estágio 5, a maioria dos casos pode ter cura!
Como é o tratamento?
Em geral, um diagnóstico apurado sobre a situação da empresa é realizado, dando prioridade às áreas financeira e operacional, seus ativos e passivos, contratos, obrigações e pagamentos com fornecedores, dívidas com bancos, entre outros.
Em seguida, todas as possibilidades de renegociação de valores são avaliadas, incluindo a suspensão ou adiamento de compromissos, entre outras soluções que não comprometam a credibilidade da empresa, respeitando todos os procedimentos e regras estabelecidas pela legislação do setor.
Quem pode ajudar?
Em situações de reestruturação, contar com uma parceiro na área de consultoria empresarial é fundamental. “A consultoria trabalha com cada cliente na compreensão e redesenho dos principais processos de negócio, com foco no aumento da competitividade, redução de custo, melhoria da eficiência operacional e nível de serviço diferenciado ao cliente”, finaliza Rui Rocha, diretor executivo da Partner Consulting do Brasil.
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Fontes: Exame, IBRACON, Administradores.