Desde maio de 2014, o Novo Mercado, segmento da BM&F Bovespa que reúne 130 organizações adeptas das práticas mais elevadas de Governança Corporativa, estabeleceu uma nova regra, a qual proíbe diretores-presidentes de empresas de acumularem também a presidência do Conselho da Administração das companhias.
Essa separação seguiu o exemplo do Neuer Markt alemão e tornou o mercado brasileiro um dos mais rigorosos, superando – inclusive – as regras estabelecidas no mercado dos Estados Unidos, onde o acúmulo de poder é permitido, mas é exigida a presença de ao menos um conselheiro independente.
É inteligente ouvir conselhos dos dois lados
Como sabemos, na gestão corporativa, conhecer opiniões diversas pode ser muito benéfico para os negócios. Por isso, vale a pena conhecer a posição de uma instituição como o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). A entidade recomenda que, ao final de toda reunião do Conselho de Administração da companhia, o executivo ou CEO seja chamado para tratar de assuntos mais complexos e delicados – entre os quais, críticas à gestão. No entanto, tal prática não é comum no Brasil.
Para Rodrigo Luz, presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI), é preciso analisar todos os aspectos da realidade do mercado brasileiro, cuja complexidade é tão grande quanto sua extensão territorial.
Mas uma coisa é certa: quem está do lado de fora pode ter uma visão mais ampla e independente da companhia.
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Fontes: Estadão, Canaltech, Exame.